Semace realiza audiência pública referente ao licenciamento do Complexo Eólico Mutamba

14 de março de 2013 - 15:01

14/03/2013

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) presidiu nesta quarta-feira (13) audiência pública referente ao processo de licenciamento ambiental do Complexo Eólico Mutamba – de interesse da Aracati Energia Renovável, que pretende se instalar em Icapuí, localizado a 202 quilômetros de Fortaleza, no litoral Leste do Ceará. O evento aconteceu na sede do município e contou com a presença de representantes da empresa responsável pelo empreendimento, integrantes da equipe que elaborou o estudo ambiental, poder público municipal e populares.

Durante a audiência, o público presente pôde conhecer os detalhes do projeto e do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório (EIA/Rima). Segundo Walter Tatoni, diretor de Investimento da Odebrecht – uma das sócias da Aracati Energia Renovável, o complexo será composto por 10 usinas eólicas, que contarão com 110 aerogeradores de 100 metros de altura, totalizando uma capacidade de produção de 253 megawatts (MW). Tatoni informou, ainda, que a previsão de operação é de 20 anos, podendo ser ampliada para 25 ou 30.

O diretor de Investimento da Odebrecht disse que a escolha do município de Icapuí se deu pela localização geográfica privilegiada, por se tratar de uma região com relevo plano e ventos constantes, tornando-se um local com as melhores condições para o aproveitamento da energia eólica. O projeto, caso aprovado sua concepção, será todo instalado em área de tabuleiros, sem ocupar dunas.

O público presente teve espaço para dirimir dúvidas sobre o projeto e os impactos gerados com a instalação do empreendimento na região. Ao final, o gerente do Núcleo de Impacto Ambiental da Semace, Wiliams Henrique de Souza, ressaltou a importância do evento e da participação da sociedade para legitimar o processo de licenciamento ambiental realizado pela autarquia. “A audiência pública é o momento que a população tem para conhecer e opinar sobre os pontos negativos e positivos do projeto. Isso mostra a transparência do licenciamento ambiental”, concluiu Souza.

Fhilipe Augusto
Assessoria de Comunicação da Semace
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