Semace na I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga

21 de maio de 2012 - 14:16

21/05/2012

Nos dias 17 e 18 deste mês, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), por meio de seu titular José Ricardo Araújo, esteve presente na I Conferência Regional de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga – A Caatinga na Rio + 20, ocorrida no Banco do Nordeste – Passaré. Na ocasião, representantes de diversos setores da sociedade discutiram sobre a Caatinga e providências a serem tomadas em relação ao bioma.

O evento oportunizou o debate sobre a Caatinga entre autoridades dos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, além de representantes de secretarias, órgãos e organizações não governamentais ligados à temática ambiental. Representando o Ceará, o secretário do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), Paulo Henrique Lustosa, falou sobre as políticas e ações realizadas em relação à preservação do bioma no Estado. “A nossa região precisa de uma lógica diferenciada para entender a relação do homem com o meio em que ele vive. Precisamos construir pessoas e instituições dinâmicas para fazer com que essa relação seja saudável e sustentável”, enfatizou Lustosa.

Ainda no evento, foi firmado o pacto pelo desenvolvimento sustentável da Caatinga, no qual  representantes de cada Estado assinaram a Declaração da Caatinga, documento constituído a partir de eventos promovidos pelos comitês estaduais e que será objeto de declaração no evento mundial Rio+20, em junho próximo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o senador Cássio Cunha (PB) se comprometeu em registrar a Declaração no Senado.

Na oportunidade, o superintendente da Semace, Ricardo Araújo, foi um dos representantes da comissão cearense a assinar a Declaração da Caatinga.

Declaração da Caatinga

A declaração destaca dados e justificativas relevantes sobre o bioma nordestino, bem como   impactos ambientais sofridos, além de políticas e programas que estimulam o uso sustentável da Caatinga. O documento informa também que atualmente cerca de 28 milhões de pessoas habitam a Caatinga. O bioma, que já constata 46% de degradação ambiental, ainda não é reconhecido como um patrimônio nacional e é o menos pesquisado no país.

Outro fator relevante defendido na proposta é a fomentação da cooperação entre todos os níveis de governo, mobilizando os políticos para a provação da PEC e aprovação da Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

O Banco do Nordeste ficou de disponibilizar a cópia da Declaração em seu site.

Ana Luzia Brito
Assessoria de Comunicação
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