19 carros autuados no Cariri em blitze de combate à fumaça negra

8 de agosto de 2011 - 13:35

08.08.2011

No período de 2 a 4 de agosto, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), por meio da Gerência de Análise e Monitoramento (Geamo), realizou blitze do Programa de Combate à Fumaça Negra na região do Cariri, no sul do Estado. A ação, que resultou na vistoria de 406 carros e 19 autuações, tinha como objetivo minimizar a poluição atmosférica ocasionada pela emissão de material particulado proveniente das descargas dos veículos movidos a diesel que circulam com os motores desregulados, tais como ônibus, caminhões, caminhonetas e transportes alternativos.

No primeiro dia, a blitz aconteceu em Juazeiro do Norte, com 103 veículos vistoriados e sete multados por emitir fumaça acima do que permite a legislação. Já na quarta-feira (3), os trabalhos aconteceram pela manhã em Crato e à tarde em Barbalha, totalizando oito carros autuados dos 200 inspecionados. A última blitz ocorreu novamente em Juazeiro do Norte, com o resultado de 88 automóveis dentro dos padrões adequados e cinco irregulares.

A medição do índice de fumaça negra é feita através da escala de Ringelmann Reduzido, a qual é constituída de cinco colorações, que variam de cinza claro ao preto total. As emissões de 20 e 40% estão dentro dos padrões estabelecidos. Já nas de 60, 80 e 100% o veículo é autuado e multado.

De acordo com a Portaria Nº 136, de 23 de julho de 2007 da Semace, os veículos irregulares têm até 15 dias, a partir da autuação, para comparecerem à sede da instituição para passar por uma nova vistoria. Caso seja constatada a sua adequação aos padrões, o proprietário do carro tem o benefício da redução de 50% do valor da multa, que pode variar de R$ 1.174 a R$ 4.696.

Durante os três dias de trabalho a Semace contou com o apoio da Companhia de Policiamento Militar Ambiental (CPMA) e dos departamentos municiais de trânsito das respectivas cidades.

Malefícios à saúde

A emissão de fumaça negra é o resultado de uma combustão incompleta e está associada a problemas operacionais e de manutenção, podendo acarretar doenças relacionadas ao aparelho respiratório e cardiovascular, bem como alterações no clima terrestre.

Fhilipe Augusto
Assessoria de Comunicação
Twitter: @semace