Blitzes conscientizam população de Canindé nos Festejos de São Francisco

5 de outubro de 2009 - 16:36

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), por meio do Núcleo de Controle Ambiental (Nucam) e da Coordenadoria de Extensão e Educação Ambiental (Codam), aproveitou os Festejos de São Francisco, no município de Canindé, distante 115 quilômetros de Fortaleza, para promover blitzes educativas de combate à poluição sonora e educação ambiental, entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro. O trabalho foi realizado em parceria com a Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA), Prefeitura Municipal de Canindé, através da Secretaria de Meio Ambiente, e ONG Sociedade Protetora Ambiental do Ceará.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Canindé, José Airton Maciel, que acompanhou diariamente as atividades, o objetivo era informar a população sobre a melhor maneira de preservar a natureza, conseguindo, assim, uma melhor qualidade de vida para todos. “A função dessa fiscalização é educar o cidadão e não reprimir, pois é educando que se conserva o meio ambiente”, disse.

Foi com esse pensamento que as equipes trabalharam na conscientização da população. A ação consistia na medição do nível de decibéis emitidos pelos equipamentos de som, tanto em veículos como nos comércios, bares e ambulantes. Caso não estivesse enquadrado na lei ambiental, o proprietário era instruído a manter o volume adequado. Além disso, foi feita a distribuição de sacolas para o acondicionamento correto do lixo e materiais educativos.

Segundo a técnica do Nucam, Danielle Guilherme, o que ocorre muito para que não seja cumprido os parâmetros estabelecidos pela lei é o desconhecimento da mesma por alguns que utilizam esses equipamentos. “O que percebemos é que as pessoas não têm noção do que está na lei. Muitos não sabem a altura permitida, já outros sabem, mas não obedecem”, afirmou.

O comerciante Fernando Rocha corroborou com a técnica da Semace, além de elogiar o trabalho desta autarquia. “Apesar de existir a lei e a preocupação com o respeito ao meio ambiente, muita gente desconhece. Eu possuo som, mas procuro respeitar a vizinhança, diferente de muitos. Esse trabalho de vocês é diferenciado e bastante válido, pois muitos órgãos só aplicam multas e não fazem um trabalho de conscientização”, finalizou.

A poluição sonora pode trazer diversos malefícios à saúde do ser humano, dentre eles: insônia; estresse; depressão; agressividade; perda de audição, concentração e memória; dores de cabeça; aumento da pressão arterial; cansaço; gastrite e úlcera; queda de rendimento escolar e no trabalho
e surdez.

Fhilipe Augusto
Assessoria de Comunicação – Semace