Semace fiscaliza venda de agrotóxicos em sete municípios

25 de outubro de 2019 - 18:37 # #

Alberto Perdigão
Assessor de Comunicação da Semace
(85) 3101-5554

Fiscal da Semace verifica estoque na prateleiraDez estabelecimentos comerciais de sete municípios cearenses cumprem a legislação ambiental relativa à venda de agrotóxicos. O ressaltado tranquilizador foi apresentado, nesta sexta-feira (25), pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), ao final de uma jornada de fiscalização que durou uma semana. As lojas de raio de influência regional estão localizadas nas cidades de Acaraú, Bela Cruz, Itarema, Marco, Paracuru, Paraipaba e Trairi.
 
Os fiscais da Semace observaram a documentação dos estabelecimentos, as condições de segurança dos estoque, de exposição e de venda dos produtos. Para vender itens da lista de agrotóxicos autorizados no país, o comércio deve estar licenciado na Semace. A licença é renovada periodicamente. Os produtos da indústria também devem estar registrados na autarquia de meio ambiente e com o registro em dia.
 
A operação foi parte de uma ação integrada que reuniu servidores das secretarias do Meio Ambiente (Sema), da Saúde (Sesa), da Fazenda (Sefaz), da Agência de Defesa Agropecuária (Adagri), do Batalhão da Polícia Ambiental (BPMA) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Outras ações serão realizadas, mas os locais e datas serão mantidas em sigilo para garantir o sucesso da fiscalização.

Autuações no uso

Os fiscais da operação também visitaram fazendas, onde ocorre o uso dos agrotóxicos na lavoura e é maior o risco de crime ambiental. O procedimento incorreto, antes, durante e depois do uso do produto pode causar doenças e mortes de quem manipula o químico ou de quem consome os produtos agrícolas. Outra preocupação é o risco que o agrotóxico representa para a fauna e a flora, para o solo e os recursos hídricos.
 
“Durante a ação integrada foram fiscalizadas 26 propriedades rurais”, afirmou a diretora de Fiscalização da Semace, Carolina Braga. “As maiores irregularidades encontradas no campo foram o armazenamento inadequado dos agrotóxicos, o descarte inadequado de embalagens vazias e a presença de agrotóxicos vencidos e impróprios”, completou a diretora.