Risco de fauna e ruído aeronáutico são temas de oficinas na Semace

10 de junho de 2016 - 10:13

Sex, 10 de junho de 2016, às 9h40

DSC04706DSC04701Com intuito de disseminar o conteúdo das normas relativas à aviação civil e fomentar sua aplicação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promoveu nesta quinta-feira (9) na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) oficinas sobre risco de fauna e ruído aeronáutico. Facilitada por técnicas da Anac e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a capacitação reuniu técnicos da autarquia, Ibama, Sema, Seuma, Aeroclube e ITA de Fortaleza. “É de extrema importância conhecer as normas para exercer as atividades relacionadas ao licenciamento e fiscalização. Conhecimento traz segurança”, disse o superintendente da Semace, Ricardo Araújo.

FOTOOFICINASANACEINFRAEROA Anac entende que é importante fazer a divulgação desse conteúdo. O objetivo da Agência é a segurança e o Brasil é muito bem colocado nesse quesito”, afirmou a arquiteta e técnica da Anac, Marilda Tavares. Em sua apresentação ela falou sobre o processo de implantação dos aeroportos, a finalidade da Agência de regulamentar e fiscalizar, os tipos de impactos sobre as pistas, e diretrizes da Lei Nº 12.725/2012, que analisa os riscos de colisão entre aeronaves e fauna. “A parte ambiental tem que ter equipe multidisciplinar”, destacou Marilda.

A segunda oficina foi facilitada pela bióloga e coordenadora de Meio Ambiente da Infraero Fortaleza, Camila Lopes, que falou sobre ações e desafios da Empresa em ocorrências de fauna no aeroporto da capital. Segundo ela, o índice de colisões de animais não pode e não deve ser utilizado como único indicador de risco referente à fauna no aeroporto, outros devem ser considerados. Carcará, quero-quero, urubu e pombo doméstico são as espécies de aves mais frequentes no local. Sobre essa incidência, Camila ressaltou a legislação Conama Nº 466/2015, que visa o plano de manejo de aeroportos e analisa a probabilidade como a severidade considerando dados de frequência tais como múltiplas colisões.

Ana Luzia Brito
Assessoria de Comunicação da Semace
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