Cadastro Ambiental: rádio e reunião comunitária ajudam a convocar pequenos proprietários

23 de abril de 2018 - 17:08 # #

Alberto Perdigão
Assessor de Comunicação da Semace
(85) 3101-5554

Fotografia. Da esquerda para a direita, um homem e duas mulheres. As mulheres expõem papéis do Cadastro Ambiental Rural. Os três estão em frente a uma casa de varanda com paredes verdes

Pequenos proprietários rurais de Canindé estão convocados pelo rádio, a comparecer à base de atendimento montada pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e fazer o Cadastro Ambiental Rural. A convocação é feita, aos sábados, pelo programa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. O locutor lê os nomes dos proprietários de até quatro módulos fiscais e explica que o serviço é gratuito e sem burocracia. Reuniões também são realizadas nas comunidades, para que o cadastramento seja feito dentro do prazo.

Em Canindé, a base do CAR está instalada num prédio de dois pavimentos, na rua Tabelião Facundo, 111, no Centro. Outros dez postos funcionam nas cidades de Beberibe, Brejo Santo, Crateús, Crato, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Quixeramobim, Sobral e Tauá, em horário comercial, com computadores conectados à internet e pessoal treinado para receber as informações do pequeno proprietário. O interessado deve comparecer ao atendimento com os documentos pessoais e da terra.

Com a ajuda de imagens de satélite, o cadastrador localiza e mede a terra. Depois, pergunta sobre as características ambientais da área, como a ocorrência de rios e de outros recursos naturais. No final, o proprietário recebe o comprovante de que fez o CAR, que deverá ser mantido com o documento do imóvel. Não importa a situação jurídica do imóvel nem a atividade desenvolvida. Áreas degradadas não são levadas em conta na entrevista. O atendimento alivia o pequeno produtor.

Depois de 31 de maio, quem não tiver o certificado do CAR ficará impedido de participar dos programas do governo voltados à agricultura familiar.

Raimundo

“Minha esposa assistiu no rádio, quando eu cheguei do roçado, ela disse que estavam me chamando para fazer o Cadastro e eu vim”, contou o posseiro Francisco Félix do Nascimento, o Raimundo, do sítio Esgrêmio. “Aqui não tem dificuldade nenhuma. Fui bem atendido, está bom demais”, acompletou.

Das Dores

A posseira Maria das Dores Vital Almeida, de Fazenda Agreste, veio e trouxe a cunhada. Elas foram convocadas a fazer o CAR numa reunião na comunidade. “Eu, sozinha, não sabia desenrolar”, reconheceu. Das dores se admirou com a