Aterro sanitário consorciado de Sobral recebe licença de instalação da Semace

7 de abril de 2016 - 16:19

Qui, 7 de abril de 2016, 16h20

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria das Cidades, recebeu da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) a licença ambiental que autoriza o início das obras do projeto de implantação do Aterro Sanitário Consorciado de Sobral. Além do município sede, o equipamento atenderá as cidades de Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Santana do Acaraú e Senador Sá. O documento, assinado na última segunda-feira (4), tem validade de dois anos e pode ser renovado.

O aterro será instalado em um terreno 100 hectares (ha) na zona rural de Sobral, a aproximadamente 8 km da área urbana. O empreendimento prevê a implantação de sete estações de transferências de resíduos sólidos nos municípios de Cariré, Coreaú (sede), Coreaú (Ubaúna), Forquilha, Massapê, Pacujá e Santana do Acaraú. Esses espaços receberão e armazenarão temporariamente os resíduos das coletas em virtude da grande distância entre os centros geradores e o local de disposição final.

A vida útil do Aterro Consorciado de Sobral será de, no mínimo, 20 anos. De acordo com o estudo ambiental apresentado à Semace, foram identificados 38 impactos ambientais nas áreas de influência do equipamento durante as fases de projeto, instalação, operação e desativação. Desse total, 20 são considerados positivos, o que representa 52,6%.

A disposição adequada dos resíduos sólidos é um ganho para o meio ambiente e a sociedade. Os estudos constataram que aproximadamente 60% dos impactos benéficos ocorrerão no meio socioeconômico. Segundo o gerente de licenciamento ambiental da Semace, Carlo Alberto Mendes, a implantação de um equipamento desse porte traz incremento na qualidade de vida e geração de emprego e renda para a população, além de atrair atividades econômicas relacionadas ao setor.

Com relação aos efeitos adversos, o que se verificou na etapa de levantamento de dados foi que eles deverão surgir com maior intensidade no meio biofísico, em decorrência da alteração dos elementos que compõem a paisagem local e por causa dos riscos que podem surgir por causa de alguma falha na implantação, funcionamento e monitoramento do empreendimento. Contudo, uma série de medidas mitigadoras e planos de controle ambiental devem ser colocados em prática para minimizar esses impactos negativos.

Fhilipe Augusto
Assessoria de Comunicação da Semace
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